País plastificado
Vivo neste país sarcástico
Onde ao todo o povo é endividado
Completamente enrolado por um sistema
Fajuto, de falsa anarquia.
Sempre numa monotonia
De suspense e condenação
Se é culpado ou não
Mas com tudo que acaba em pizza
Acabamos levando a vida
Por uma direção contrária
Só por nós mesmos
No comando deste comboio
Descendo nossa serra de desilusão
Poeira do abismo
Mas mesmo chegando neste fundo
Há uma compreensão contrária
De nosso mundo selvagem
Insano mesmo nos revoltando ficamos
Como ovelhas brancas
A caminhar pela floresta com o lobo
Levando doces à vovozinha
Senadora da república
De boa só à artimanha
Sobre as ovelhas
Ovelhas negras de uma era obscura
Mas tão claras diferenças
Tão burras ofensas!!!!!
